Muito se fala para o candidato estar em constante movimento e sempre atualizado para o mercado de trabalho. Esta é uma dica muito importante e que tende a nunca ficar desatualizada, mas ela também vale para os líderes. A Indústria 4.0 moldou a forma de como as pessoas em cargos de liderança se portam e se adaptam a um universo de tendências e tecnologias que cresce em velocidade impressionante.

Pilares estruturais em um mundo incerto

O conceito de mundo VUCA, acrônimo em inglês para as palavras Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, surgiu em um ambiente militar nos anos 90, mas toma muita força por representar cada vez mais os dias atuais. Em uma atmosfera de tantas incertezas, a consultoria Deloitte consultou mais de 2000 líderes C-Level para mapear como possibilitam que suas organizações tenham sucesso na era da Indústria 4.0. A partir disso, os resultados revelam quatro personas de líderes.

1. Impacto Social – Propósito que começará a valer a pena

Os líderes pesquisados listaram: o que os impactos sociais de suas organizações geram na sociedade, como um dos fatores mais importantes para eles. Quase três quartos dos pesquisados responderam que suas empresas já realizam ações para que seus produtos sejam desenvolvidos com este propósito em mente.

2.  Estratégia – Do obstáculo à eficácia

Muitos executivos ainda batalham para desenvolver estratégias efetivas em um mundo de constante mudança. O desenvolvimento exponencial de novas tecnologias coloca os líderes em uma posição de difícil decisão, especialmente quando há falta de clareza na visão estratégica da empresa para ajudar em suas escolhas. A estrutura organizacional ajuda, mas também pode trazer desafios aos que procuram se servir da tecnologia gerada pela Indústria 4.0.

3.  Tecnologia – Da abordagem cautelosa à abordagem disruptiva

Os líderes ainda são muito cautelosos no uso de tecnologias mais avançadas, que são utilizadas mais com o propósito de garantir suas posições do que realizar investimentos em algo realmente disruptivo. Além disto, essas tecnologias trazem questões éticas à mesa, como a privacidade de dados, que muitas empresas ainda não preparadas ou dispostas a encarar estes desafios.

4.  Talento – O gap de habilidades

É verificado um gap entre as habilidades da liderança com caráter mais executivo e a mão de obra cada vez mais populada pela geração millennial. Neste estudo, 47% responderam estar confiantes de que suas empresas realizam esforços necessários para se adaptarem à cultura digital; no ano passado foram 86%. A queda de confiança tem um lado positivo, as empresas estão se esforçando para treinar melhor os seus funcionários atuais ao invés de simplesmente contratarem novos para substituí-los.

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